segunda-feira, 14 de maio de 2007

O próprio macaco do rabo propriamente cortado...

Era uma vez um macaco que queria ir para a escola, mas todos os meninos faziam troça dele por causa da sua longa cauda. Por isso resolveu ir ao barbeiro para que lhe cortasse o rabo. O barbeiro perguntou se ele tinha a certeza e o macaco respondeu que sim. No dia seguinte, chegou à escola e os meninos riam-se dele por ter o rabo cortado. Arrependido, resolveu ir ao barbeiro buscar o seu rabo de volta mas este já tinha ido no camião do lixo. Então pegou numa navalha e fugiu a correr com ela.

Encontrou a senhora peixeira. Esta viu que ele levava uma navalha e pediu-lha para a ajudar a amanhar o peixe. O macaco deu-lha, pois com as mãos a abanar é que sabia bem passear. Começou a sentir fome e para descascar uma maçã precisou da navalha. Chegou à senhora peixeira e pediu a navalha de volta mas a navalha já estava partida. Então levou o cesto das sardinhas e fugiu com ele.

Viu o senhor padeiro que era muito esperto, logo se ofereceu para guardar o peixe e fez um pãozinho de peixe delicioso. O macaco pensou melhor e o peixe dava-lhe jeito para comer ao jantar. Resolveu ir buscá-lo ao senhor padeiro. Mas o padeiro já tinha comido, então levou-lhe a farinha.

Ia pelo caminho encontrou a senhora professora que lhe pediu a farinha para fazer uns bolinhos para os meninos e o macaco acedeu. Mais tarde pensou melhor e resolver ir buscar a farinha para fazer o bolo da receita que lhe deram. Mas a professora já tinha a farinha gasta. Então levou–lhe uma menina.

A menina começou a chorar e ele foi levá-la à mãe. Quando o macaco chegou a casa, viu a tão desarrumada e pensou que a menina poderia ajudá-lo, mas quando foi buscar a menina, a mãe não lha deu e então levou–lhe a camisa do marido.

No caminho, encontrou um violeiro que lhe pediu a camisa pois estava com frio e o macaco deu-lha. O violeiro foi para casa vestir a camisa mas ela rompeu-se. Sempre arrependido, o macaco queria a camisa para ele e foi a buscá-la, mas a camisa tinha–se rompido e ele roubou-lhe a viola. Então subiu para cima de uma árvore e cantou:

"Do rabo fiz navalha,

de navalha fiz sardinha,

de sardinha fiz farinha,

de farinha fiz menina,

de menina fiz camisa,

de camisa fiz viola,

trrum-tum-tum que eu vou pr’Angola"

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Em África...

Um dia, numa expedição, um cão começa a brincar, entretido a caçar borboletas
e quando se dá conta já está muito longe do grupo do safari.

Nisto vê bem perto uma pantera a correr na sua direcção.
Ao perceber que a pantera o vai devorar, pensa rapidamente no que fazer.
Vê uns ossos de um animal morto e põe-se a mordê-los.

Então, quando a pantera está quase a atacá-lo, o cão diz:

“Ah, estava deliciosa esta pantera que acabo de comer!"

A pantera pára bruscamente e desaparece apavorada pensando:

“Que cão corajoso! Por pouco não me comia também!"
Um macaco que estava numa árvore perto e que tinha assistido
à cena, vai a correr atrás da pantera para lhe contar como foi enganada pelo cão.

Então, a pantera furiosa diz:

“Maldito cão! Agora vamos ver quem come quem!"
"Depressa!" - disse o macaco. - "Vamos alcançá-lo."
O cão vê que a pantera vem de novo atrás dele com o macaco às cavalitas...

"O que faço agora?" O cão, em vez de fugir, senta-se de costas para a pantera,
como se não a visse e, quando esta está quase a atacá-lo, diz:

"Raios partam o maldito macaco! Há meia hora que eu o mandei trazer-me
outra pantera e ele ainda não voltou!"


Moral da história:

"Em momentos de crise, a imaginação pode ser mais importante que o conhecimento."

Albert Einstein

10 de julho de 2007 às 14:02  

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